segunda-feira, 20 de junho de 2011

Vulcão dá prejuízo diário de US$ 2 milhões às companhias áreas

A erupção do vulcão Puyehue, no Chile, causou sérios danos financeiros às companhias aéreas desse país, como também de Uruguai, Paraguai e Argentina. Os vôos para o Uruguai, Paraguai e a Argentina estão se regularizando aos poucos, segundo os principais aeroportos desses países. Nos últimos dias, houve cancelamentos e adiamentos devido à nuvem de cinzas provocada pela erupção do vulcão. As informações foram divulgadas pelo site do Aeroporto Internacional de Carrasco, a leste de Montevidéu.


De acordo com as companhias aéreas do Uruguai, Paraguai e da Argentina, os prejuízos atingiram cerca de US$ 2 milhões de dólares por dia. O diretor de Meteorologia e da Aeronáutica, Laura Vanoli, disse que o Uruguai está "fora de área afetada pela nuvem de cinzas."

No último dia 10 de junho, a nuvem de cinzas chegou ao Uruguai, levando ao cancelamento da maioria dos voos programados. O diretor de Operações do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi Paraguai, Victor Velázquez, afirmou que o ritmo normal vagarosamente está sendo retomado.

A responsável pela Direção Nacional de Aviação Civil (Dinac) da Argentina, Milcíades Fleitas, preferiu manter a cautela e não arriscar sobre a normalização dos vôos. "O que pode acontecer nas próximas horas é imprevisível. Porém, a situação atual é de normalidade.”

Segundo Milcíades, os dois principais aeroportos da Argentina, Jorge Newbery (para os países que mantêm fronteiras com a Argentina) e Ezeiza (internacional), retomaram a normalidade.

Desde o último dia 4, quando o vulcão entrou em erupção, os voos destinados ao Chile, à Argentina, ao Paraguai e Uruguai sofreram alterações, sendo que em alguns dias a situação era mais grave do que em outros. O secretário-geral da Direção de Aeronáutica Civil do Chile, Pablo Ortega, disse que a nuvem de cinzas ou pluma do vulcão chileno está prestes a completar a volta ao mundo.

Em decorrência dos ventos, a nuvem de cinzas seguiu em direção à Austrália e à Nova Zelândia. Segundo especialistas, a tendência é elas dêem uma volta ao mundo para depois retornar ao Chile. Pelo quarto dia consecutivo, há um caos aéreo na Austrália e na Nova Zelândia devido à nuvem.

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